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Chegou a hora de botar o bloco na rua

13/08/18

Os Bancários do Rio Grande do Norte lançaram sua campanha Salarial 2018 em 10 de agosto em frente ao Banco do Brasil da av. Rio Branco. Na ocasião foi servido um café da manhã aos presentes e as agências do BB, Bradesco e Itaú só começaram a atender às 11h. A Campanha da categoria, neste ano, pede 22% de reajuste e manutenção dos direitos adquiridos ao longo dos anos. A manifestação esteve inserida no Dia do Basta, um dia de lutas e mobilizações convocado por várias centrais sindicais, que tem como eixo central a luta pela manutenção de empregos e direitos. Várias categorias se somaram ao ato, com destaque para os técnico-administrativos da UFRN, vigilantes, servidores da saúde, administração indireta e IFRN.

A CSP Conlutas, Central Sindical à qual o Sindicato dos Bancários do RN é filiado, está convocando as diversas categorias que constroem a Entidade para estarem nas ruas em defesa dos empregos e direitos; pela revogação da Reforma Trabalhista e da Lei das Terceirizações e contra a Reforma da Previdência; pelo fimm da política de reajustes dos combustíveis; para dizer não às privatizações da Petrobras, Eletrobras e outras estatais e para dizer não à venda da Embraer para a Boeing. Vamos à luta pela revogação da lei do “teto dos gastos” e contra os pacotes de ajuste fiscal dos governos; contra a criminalização das lutas e pelo fim do genocídio nas periferias; para exigir a suspensão do pagamento da Dívida Pública aos banqueiros. Por uma Greve Geral, Fora Temer e todos os corruptos!

Campanha

Prevendo a dureza que será a Campanha Salarial deste ano, o SEEB RN vem realizando reuniões nas agências da capital e do interior, conscientizando e mobilizando a base para a construção de uma resistência para avançar e não perder qualquer direito.

Diante do lucro exorbitante de mais de R$ 76 bilhões obtido pelos bancos somente em 2017 (Itaú, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica e Santander) os bancários reivindicam, ainda, dos banqueiros e do Governo:

- Reajuste de 22%; recomposição das perdas salariais acumuladas; isonomia; PLR linear; a defesa dos bancos públicos; mais contratações; plano de saúde com preço justo e rede conveniada satisfatória; fim do assédio moral; fim das metas; estabilidade no emprego; fim das demissões imotivadas; segurança nas agências e nos postos de atendimento; revogação da Reforma Trabalhista e a continuidade da luta contra a Reforma da Previdência.

A última negociação ocorreu no dia 7 de agosto e a Fenaban apresentou como proposta apenas a reposição da inflação. Uma nova rodada está marcada para o dia 17 de agosto.