Em menos de doze anos, o Brasil saiu do posto de 15ª maior economia do mundo para ocupar o sexto lugar. Este aumento de riqueza foi sentido em diversos setores sociais, inclusive entre os mais pobres. Entre 2000 e 2010, o salário mínimo no Brasil cresceu 9,7%, segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho). Neste mesmo período houve um empenho do governo federal em ampliar o acesso ao crédito para famílias de baixa renda, além do aumento do emprego formal e de políticas de combate à pobreza. Mas o crédito está sendo usado para melhorar as condições de vida da população?
A resposta para esta pergunta é: nem sempre. É neste contexto que se insere o livro Consumo Popular, Fluxos Globais, da socióloga da USP Cláudia Sciré, lançado na sexta-feira 1º em São Paulo. Em sua obra, Cláudia acompanhou vinte famílias do bairro Campo Limpo, no extremo sul de São Paulo, durante dois anos. A socióloga relata o aumento do consumo entre as famílias de baixa renda, assim como a expansão de shopping centers e supermercados nas periferias. “A abertura do crédito e o crescimento do salário criaram um mercado consumidor novo nas periferias. Isso gerou um deslocamento de lojas varejistas e shopping centers para esses bairros mais afastados”, diz.
Esse deslocamento contribuiu para aquecer a economia nas periferias. “Além de gerar empregos, os equipamentos de consumo fazem a riqueza circular dentro dos bairros”, afirma Cláudia. Para a socióloga, até o trânsito da cidade poderia ser beneficiado por essa descentralização de lojas. “Um shopping se instala na periferia altera a mobilidade urbana de consumo e de trabalho da região”, diz.
A resposta para esta pergunta é: nem sempre. É neste contexto que se insere o livro Consumo Popular, Fluxos Globais, da socióloga da USP Cláudia Sciré, lançado na sexta-feira 1º em São Paulo. Em sua obra, Cláudia acompanhou vinte famílias do bairro Campo Limpo, no extremo sul de São Paulo, durante dois anos. A socióloga relata o aumento do consumo entre as famílias de baixa renda, assim como a expansão de shopping centers e supermercados nas periferias. “A abertura do crédito e o crescimento do salário criaram um mercado consumidor novo nas periferias. Isso gerou um deslocamento de lojas varejistas e shopping centers para esses bairros mais afastados”, diz.
Esse deslocamento contribuiu para aquecer a economia nas periferias. “Além de gerar empregos, os equipamentos de consumo fazem a riqueza circular dentro dos bairros”, afirma Cláudia. Para a socióloga, até o trânsito da cidade poderia ser beneficiado por essa descentralização de lojas. “Um shopping se instala na periferia altera a mobilidade urbana de consumo e de trabalho da região”, diz.
Em menos de doze anos, o Brasil saiu do posto de 15ª maior economia do mundo para ocupar o sexto lugar. Este aumento de riqueza foi sentido em diversos setores sociais, inclusive entre os mais pobres. Entre 2000 e 2010, o salário mínimo no Brasil cresceu 9,7%, segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho). Neste mesmo período houve um empenho do governo federal em ampliar o acesso ao crédito para famílias de baixa renda, além do aumento do emprego formal e de políticas de combate à pobreza. Mas o crédito está sendo usado para melhorar as condições de vida da população?
A resposta para esta pergunta é: nem sempre. É neste contexto que se insere o livro Consumo Popular, Fluxos Globais, da socióloga da USP Cláudia Sciré, lançado na sexta-feira 1º em São Paulo. Em sua obra, Cláudia acompanhou vinte famílias do bairro Campo Limpo, no extremo sul de São Paulo, durante dois anos. A socióloga relata o aumento do consumo entre as famílias de baixa renda, assim como a expansão de shopping centers e supermercados nas periferias. “A abertura do crédito e o crescimento do salário criaram um mercado consumidor novo nas periferias. Isso gerou um deslocamento de lojas varejistas e shopping centers para esses bairros mais afastados”, diz.
Esse deslocamento contribuiu para aquecer a economia nas periferias. “Além de gerar empregos, os equipamentos de consumo fazem a riqueza circular dentro dos bairros”, afirma Cláudia. Para a socióloga, até o trânsito da cidade poderia ser beneficiado por essa descentralização de lojas. “Um shopping se instala na periferia altera a mobilidade urbana de consumo e de trabalho da região”, diz.